O Brasil vive uma crise sem precedentes, com sobrecarga do sistema de saúde e impasses quanto ao auxílio emergencial.
A situação poderia ter sido evitada se governantes tivessem adotado políticas públicas com antecedência e baseadas nas melhores evidências científicas.
Apresentamos nesta nota o que e consideramos ser decisões de mitigação de danos a serem adotadas imediatamente.
Analisamos as estratégias de isolamento social adotada pelo Brasil e suas consequências, quantificando ações e resultados para compará-los com os números de outros países.
É inquestionável a importância da educação presencial para a saúde das crianças e para a rotina das famílias. O que aprendemos sobre essa crise complexa com a reabertura de escolas em outros países?
Nesta nota, publicada originalmente na Folha de São Paulo, refletimos sobre o papel do SUS no enfrentamento da pandemia no Brasil.
Caio Jardim e Mel Veneroso, da Rede Análise COVID, em parceria com o Observatório COVID-19 BR, analisam a distribuição da Renda Básica Emergencial no país. Confira o texto na íntegra e a plataforma interativa.
Há uma grande confusão sobre o fenômeno e as implicações ao se atingir este limiar
Uma das interpretações equivocadas é a de que o vírus para de circular quando se atinge a chamada imunidade de rebanho
Somente analisando os dados da vacina, saberemos em qual proporção da população ela deve ser aplicada para nos mantermos acima do limiar de imunidade coletiva.
Aplicamos uma técnica estatística que, através dos atrasos entre o óbito e a notificação, estima quantos óbitos já ocorreram mas ainda não constam no sistema de notificação
A transmissão de COVID-19 pode ocorrer por pacientes que não apresentam sintomas, e esse parece ser um fator importante na disseminação da doença
Não apresentar sintomas não garante que um indivíduo não é transmissor.
Não está claro que assintomáticos transmitem menos a doença que pré-sintomáticos.
A taxa de mortalidade de COVID-19 reflete as desigualdades sociais, aqui medidas por indicadores de raça/cor, renda, densidade domiciliar, porcentagem de favelas e escolaridade.